CDS quer "pactos de regime" com António Costa

O CDS-PP veiculou hoje que aguarda para ver se o tempo confirma a defesa feita por António Costa de "pactos de regime" e "compromissos políticos para defender o interesse nacional", disse à Lusa fonte da direção centrista.
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"Parece neste momento importante recordar afirmações produzidas pelo candidato eleito, doutor António Costa, mostrando-se favorável a que os partidos com sentido de futuro e de responsabilidade chegassem a pactos de regime ou compromissos políticos capazes de servir o interesse nacional, independentemente de estarem no governo ou na oposição. Veremos naturalmente se o tempo demonstra e confirma essa disponibilidade", afirmou fonte da direcção do CDS-PP.

A mesma fonte referiu que, "durante esta legislatura, apesar da responsabilidade do PS no desastre financeiro" que "conduziu à "troika', a verdade e que a disponibilidade do PS para os grandes compromissos nacionais e as reformas necessárias foi praticamente nula".

"O PS viveu uma fase de debate interno que o CDS respeitou escrupulosamente. Nessa fase muitos se deram conta que foram poucas as ideias novas para o país. Com a eleição de ontem no PS a situação interna no maior partido da oposição fica mais definida", referiu a mesma fonte.

"A partir de agora não há mais razões que permitam explicar a ausência de clareza do PS sobre as principais políticas públicas do país, entre as quais avultam as finanças públicas, o crescimento económico, a questão das políticas sociais e respetiva sustentabilidade e ainda a questão fiscal e sua relação com o controlo da despesa", acrescentou.

António Costa venceu no domingo as primárias do PS ao recolher 118.454 dos 174.516 votos que os militantes e simpatizantes do partido depositaram nas assembleias de voto, conquistando 67,88% dos votos dos socialistas contra apenas 31,65% ou 55.239 votos de António José Seguro.

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